sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Não sei para onde ir, mas eu vou…

Não tenho para onde ir, mas sei que preciso.

Aqui, morrerei de mesmice. Certamente engasgarei com a poeira dos meus próprios atos, ou melhor, advinda da total falta deles. Aqui, obviamente perderei cor, como acontece com impressão de um livro velho, esquecido numa estante nunca mais tocada. Aqui, nesse corrosivo marasmo, deixarei de exalar qualquer espécie de perfume e secarei feito flor desidratada, deixada de lado pela natureza egoísta e abandonada pela chuva que insiste em não despencar mais.

Não sei para onde ir, mas eu vou. Eu preciso livrar-me das garras afiadas da inércia e do conforto utópico dessa zona que não inspirada nada de novo em minha mente hoje vazia, em meus papéis agora brancos e em meu coração já não tão franco como gostaria.

Aqui, morrerei afogado enquanto nado em meio ao sossego desse mar de águas previsíveis. Congelarei enquanto olho para as mesmas paredes descascadas, cujas aranhas, há tempos abandonaram as teias. Aqui, colado nesse sofá cheio de furos e migalhas do passado, sei que desaprenderei a sorrir, enquanto olho hipnotizado para esse monte de personagens repetidos, estrelando roteiros requentados e rindo da infindável desgraça do mundo.


Tenho motivo para ir e vou. Mais uma vez abandonarei o navio em pleno naufrágio, mas nunca vou abandonar o meu direito de ser feliz mais uma vez.


Ricardo Coiro


quarta-feira, 25 de setembro de 2013


sábado, 14 de setembro de 2013

Ah, como eu queria que as pessoas pudessem, ainda que por um dia, fazer tudo de coração. Sem cobrar, sem esperar, sem querer que alguém veja e aplauda. Ah, como eu queria não ter esse lado humano que faz porque quer, mas que espera alguma retribuição porque pensa se-eu-posso-fazer-o-outro-também-pode.


Clarissa Corrêa


A gente percebe que aquilo é amor quando uma coisinha irrita, desgasta, aflige, incomoda e quase insulta, mas se desaparece ou brinca de esconde-esconda bate uma saudade imensa. Amar é sentir falta do defeito, do avesso, da parte suja, crua, impura.


Clarissa Corrêa


Acredito em interesse à primeira vista. Amor, não. Ele vem com o passar dos dias, com a convivência, com os segredos ao pé do ouvido, com as revelações diárias, com a aceitação do outro exatamente como ele é: imperfeito.


Clarissa Corrêa



terça-feira, 10 de setembro de 2013

Às vezes precisamos trilhar o nosso caminho sozinhos, principalmente quando nem nós sabemos para onde queremos ir.



Frederico Elboni



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Três dias após meu aniversário de 22 anos, nossa velha não?! 

Tão bom saber que Deus me deu mais 1 ano, mais uma oportunidade de viver, sonhar e respirar. E com tudo isso só tenho que agradecer, Ele é maravilhoso, sem dúvida nenhuma. 

Meu único pedido que eu faria a Ele seria para trazer minha linda de volta, minha vó querida, muita saudade dela...mas enfim, tenho uma pessoa maravilhosa ao meu lado, sempre ao meu lado, minha amada mãe, cabeça oca.
Espero que possa amadurecer e parar de ser tão boazinha com as pessoas, que eu consiga seguir algum caminho, ao menos arriscar algum.